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quinta-feira, 24 de junho de 2010

PostHeaderIcon Quadrilhas estilizadas ganham cada vez mais força em Pernambuco

A  quadrilha de roupas remendadas, chapéu de palha, de passos molengas e  caricaturados, do som à base de sanfona e triângulo está em extinção em  Pernambuco Imagem: Alcione Ferreira/DP/D.A Press

A quadrilha de roupas remendadas, chapéu de palha, de passos molengas e caricaturados, do som à base de sanfona e triângulo está em extinção em Pernambuco. Em seu lugar, vem ganhando cada vez mais força a chamada quadrilha estilizada, que encheu de elementos um dos maiores símbolos do São João. As apresentações mais parecem desfiles. São usados cenários, roupas luxuosas, músicas e temas próprios. A preparação do espetáculo envolve toda a comunidade e dura o ano inteiro, não apenas no período que antecede o ciclo junino. Os anarriês e alavantus foram substituídos por passos sincronizados e elaborados. Nos concursos, são critérios de avaliação das quadrilha: pontualidade, criatividade, evolução, adereços, figurino, repertório, entrada, saída, casamento e animação. Prova de que, com o passar dos anos, as quadrilhas estão cada vez mais parecidas com as escolas de samba.

Historiadores e sociólogos pernambucanos enxergam prós e contras no novo fenômeno. “Estamos vivendo uma época em que as tradições culturais são espetacularizadas. E isso aconteceu com as quadrilhas também”, explicou o professor da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), Roberto Benjamin. A pesquisadora Jane Emirce de Melo afirmou que as quadrilhas mudaram para se enquadrar às transformações da sociedade. “Eu prefiro as quadrilhas tradicionais mas as estilizadas se adequam à realidade das massas e da mídia, que pedem apresentações mais elaboradas”, disse a estudiosa. Ela informou que hoje em dia os grupos de dança da cidade mal lembram os antigos folguedos, que originaram as quadrilhas.

Segundo o coordenador do concurso de quadrilhas do Recife, Aldemar Araújo, ninguém quer mais usar “roupinha de matuto”. “As pessoas querem show. E a cultura vai se modificando para atender essa realidade. Quadrilha tradicional, hoje, só nas cidades do interior ou nos grupos de terceira idade”, disparou. Araújo confirmou que a dança junina está cada vez mais parecida com as evoluções das escolas de samba. “Exigimos rigor nas apresentações, surpresa e criatividade. Temos quadrilhas que levam cenário próprio, com rodinhas, parecido com carros alegóricos. Cada grupo tem o seu tema, que não necessariamente tem a ver com o São João, e há compositores só para fazer as músicas da quadrilha”, contou.

A nova quadrilha, ao contrário da antiga, apresenta mais destaques. Além dos noivos, as estilizadas também têm três casais temas, além dos casais de reis e de príncipes do milho. Eles se diferenciam dos outros “matutos” pelas roupas e coreografias. Apesar das mudanças que descaracterizam as quadrilhas, a pesquisadora Jane Emirce acredita que o futuro das quadrilhas será voltar às raízes nos próximos anos. “Vamos observar novas configurações, unindo a tradição à modernidade”, disse. É o que já está acontecendo com a quadrilha Lumiar, do bairro do Pina, uma das maiores campeãs de concursos do Recife. Este ano, os dançarinos voltaram a fazer passos como “a grande roda” e escolheram temas juninos em seu enredo. “Estamos no caminho de volta e vamos, cada vez mais, valorizar as raízes”, garantiu o presidente da quadrilha, Fábio Andrade.

Nova Descoberta - No bairro de Nova Descoberta, na Zona Norte do Recife, dançar quadrilha é assunto sério. Lá funciona a sede da quadrilha estilizada Explosão Sertaneja, formada por 54 componentes. Eles se preparam durante todo o ano para o período junino. As roupas são luxuosas e os passos são ensaiados à exaustão.

Até o penteado das garotas do grupo é sincronizado, “para manter o conjunto” na hora das apresentações. Todas usam apliques lisos e negros, do mesmo tamanho. A rotina espartana, segundo os dançarinos, é semelhante a das concentrações das escolas de samba. Muitos integrantes da quadrilha - coincidência? - já desfilaram no carnaval do Recife.

“Desde agora já estamos pensando no São João do ano que vem. Para nós, será obrigação fazer uma bela apresentação. Afinal, a quadrilha estará completando dez anos de criação”, afirmou o diretor da Explosão Sertaneja, Enock Ramos.

Neste ano, o tema escolhido foi “Minha história junina de amor”, que contou a trajetória de um casal que se separou porque o rapaz precisou ir a São Paulo em busca de emprego e deixou a amada no interior.

Assim como nas escolas de samba, na quadrilha de Nova Descoberta também há a “madrinha de bateria”. No caso, o destaque feminino, que forma o casal tema. Geralmente a escolhida para o posto mais cobiçado da quadrilha é a melhor dançarina do grupo. O quesito beleza também é fundamental na escolha.

Este ano a sortuda foi a estudante Thamiles da Silva, de 16 anos. “Este é o meu primeiro ano como destaque. A concorrência por esse posto é grande. Todas as meninas queriam estar no meu lugar”, comentou a garota, que forma par com Marcelo Henrique da Silva Lima, de 19 anos.

Origem - Quem vê a quadrilha como uma das danças mais populares no Brasil atual dificilmente imagina sua origem nos pomposos salões da nobreza europeia do século XVIII. Foi lá que ela se tornou conhecida e começou a adquirir o formato que possui hoje, antes de ser trazida para o Brasil, por volta de 1820, ainda durante o período da regência, através da elite herdeira da nobreza portuguesa.

A tradição, na verdade, desenvolveu-se a partir de danças folclóricas praticadas em zonas rurais da Inglaterra (a country dance, dança do interior) e da França, onde recebeu a denominação com a qual se tornaria conhecida (no original francês, quadrille) no mundo. Historiadores afirmam que o termo pode ter surgido do espanhol cuadrillo, que quer dizer “quadradinho”. Isso porque, no início, a dança era executada por quatro casais. Outros afirmam derivar do italiano squadra, para companhias de militares dispostas em quadrado.

No Brasil, a quadrilha foi logo deixando os palácios da nobreza e caindo no gosto da população, principalmente das regiões rurais, e ganhando associação com o período juninho. Assim, foi também incorporando novos passos, graças à criatividade do povo. Mas manteve sinais de sua origem, com os nomes dos movimentos associados a algum termo original francês: “anavantur” (avant tout, todos à frente), anarriê (derriére, para trás). Os termos são proclamados pelo marcador, pessoa que tem o papel de orientar os passos do grupo.

Por Mirella Marques, do Diario de Pernambuco

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